Perdeu algum capítulo? Ministério Glorioso
Este
é um capítulo do livro Ministério Glorioso, onde você, que não é pastor, pode
também se beneficiar desta área da Liderança Cristã.
Talvez esta matéria te interesse como professor bíblico ou líder de outro setor do Ministério Cristão.
Independente de sua posição no Reino de Deus você também pode ler esta página para melhor ensinar a outros e atuar junto ao seu pastor, mesmo que se trate de área exclusivamente pastoral.
Ainda que você não se considere um líder ou formador de opinião, certamente esta leitura trará a você algum melhor conhecimento do grande e quase insondável Ministério Cristão.
Talvez esta matéria te interesse como professor bíblico ou líder de outro setor do Ministério Cristão.
Independente de sua posição no Reino de Deus você também pode ler esta página para melhor ensinar a outros e atuar junto ao seu pastor, mesmo que se trate de área exclusivamente pastoral.
Ainda que você não se considere um líder ou formador de opinião, certamente esta leitura trará a você algum melhor conhecimento do grande e quase insondável Ministério Cristão.
MINISTÉRIO - VOCAÇÃO
Quando o jovem chega ao momento de decidir
sua carreira profissional, as coisas não são simples. Por vezes, é até se
complicam deixando o estudante em conflito, não vendo diante dele ou dela uma
profissão futura bem definida. É comum ver uma pessoa cursar toda uma faculdade
e depois não exercer a carreira correspondente, às vezes nem entrando nela,
outras vezes parando no meio do caminho.
Mas quando se trata de vocação
ministerial, os erros trazem consequências mais sérias, pois os negócios do
reino eterno estão mais diretamente em jogo. Abraçar este ministério
com vocação é uma bênção. Afastar-se dele com vocação é um desastre. Abraçá-lo
sem vocação é um desastre. Afastar-se dele sem vocação é uma bênção.
Em se tratando de vocação ministerial, a
chamada não se define na base do gostar ou não gostar da profissão, testes
vocacionais, mercado de trabalho, recursos para o sustento acadêmico e outros
fatores importantes para ajudar o aspirante.
Nesse período de decisão, o candidato
ministerial jovem ou mesmo adulto, deve prestar atenção a certas evidências.
Uma delas é a evidência do convencimento
do Espírito. Sendo algo tão subjetivo, não deixar de ser a primeira e mais
importante das provas de uma vocação divina. No meu caso particular, eu possuía
apenas três anos de conversão, único convertido, até então, de toda a família,
apenas quinze anos de idade, membro de uma pequena igreja, ovelha de um pastor
visitante com uma visita por mês ao rebanho. Tinha tudo para não saber nem
sequer se existia alguma coisa como chamada ministerial. Não havia nada que
pudesse usar como prova técnica de vocação para alguma coisa, mesmo na esfera
secular. No entanto, o Espírito já me havia convencido que meu futuro seria
fazer uma obra semelhante aquela do meu pastor e dos poucos pastores que
conheci naquele breve espaço de tempo de cristão.
Lembro-me bem de que me exercitava
constantemente, perguntando a mim mesmo, como me sairia se fosse um
Médico, Advogado, Engenheiro, Professor? E assim por diante. A
resposta que vinha de dentro era sempre a mesma, não entre nessa!
Uma segunda evidência de vocação
ministerial é a apreciação dos outros. Você sabe como o Espírito Santo lhe fala
o tempo todo que o tem separado para sua obra especial. Assim também, é muito
natural que essa mesma convicção seja levada por ele mesmo ao coração daqueles
que convivem com você durante essa fase importante de sua vida. O desestímulo
pode partir de um irmão pouco instruído na Palavra a respeito desse portentoso
assunto. O incentivo indevido ou exagerado, também. Mas, uma constante
manifestação dos filhos de Deus nessa direção, aliada à evidência mais
importante, a sua certeza interior, deve ser algo notável para você nessa
excitante ocasião de sua vida cristã.
E por falar em desestímulo, lembro-me de
um jovem também novo convertido, quando disse, Eimaldo, eu acho que
Deus não costuma chamar pessoas magras como você porque todos os
pastores que até agora conheço são gordos, inclusive o nosso.
Tratava-se do meu primeiro pastor, Pastor Israel José Pinheiro, um gigante na
fé. O pastor José Martins Rodrigues, que me deu posse em Paranaguá, Estado do
Paraná, aqui no Brasil, em 30 de Janeiro de 1960, me contou que no Seminário os
colegas costumavam brincar com ele assim, de Israel tem tudo, de
pinheiro não tem nada! Isso, por causa de sua pequena estatura física.
Entre eles estava outro futuro gigante, o Pastor David Gomes. Pela graça,
aquele balde de água fria não durou muito. O bondoso Deus me fez conhecer
grandes pastores magros como Osmar Soares, Emanuel Queirós, Rubens Lopes, Souza
Marques, o ventríloquo americano Dr. Enete do boneco Zezinho e muitos outros.
Por outro lado, todo encorajamento ou
apoio deve ser muito bem vindo, principalmente da parte do pastor ou pastores
relacionados com o candidato. No meu caso pessoal, o Pastor Israel foi uma
grande bênção. Ele e o Pastor João Barreto da Silva, outro gigante. O Pastor
Barreto, como era chamado, me recebeu no Colégio Batista Fluminense como
aspirante ao Ministério da Palavra e mais tarde, como seu auxiliar,
compartilhando comigo até o privilégio de visitar suas ovelhas e seu honrado
púlpito.
Uma terceira evidência é a frequência com
que o Senhor fala através da sua Palavra. Mesmo quando você está lendo ou
estudando uma passagem, cujo contexto não trata diretamente de chamada, o
Espírito o conduz nessa direção da qual você nunca deve se desviar. Por
exemplo, ao ler os Patriarcas, Juízes, Profetas e Jesus Cristo, sobretudo, você
vai sentir uma interação de privilégio, compromisso e chamada. A distância dos
séculos parece já não existir. E quando o contexto é de chamada, como de
Abraão, Moisés e David, e muitos outros, a sua identificação ainda é mais
profundamente sentida. E que dizer quando você mesmo é frequentemente
encaminhado pelo Espírito para tais passagens?
O Pastor Arthur Elder, missionário da
Missão Batista Britânica, meu colega no Paraná, Brasil, algumas vezes nos lembrou
de um jovem na Inglaterra. Procurou o seu pastor e disse, pastor, eu
estou me sentindo chamado para ser pastor. Que devo fazer? O
pastor lhe respondeu, se você puder, tire o corpo fora! Naturalmente
a compreensão do valor desse conselho depende totalmente de pôr a ênfase no
lugar certo. Se você puder, ou simplesmente, tire o
corpo fora. É certo que aquele pastor estava oferecendo o
melhor conselho, se você puder... Ou seja, se você realmente
foi chamado, pode até tentar, mas não vai conseguir tirar o corpo fora desse
pesado fardo.
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